No cemitério local da cidade, no meio de pessoas de luto, um cão agitado ladrou sem parar para um caixão específico. O padre tentou acalmar a multidão, assegurando-lhes o estado emocional do cão. Mas quando Derrick, um homem das traseiras, avançou e decidiu espreitar para dentro do caixão, fez uma descoberta arrepiante.
Na manhã seguinte, as sirenes tocaram à porta da casa do padre...
Quando o caixão estava finalmente a ser aberto, o padre sabia que o jogo estava feito. Já não havia maneira de contornar a verdade. Pensou em fugir agora, antes que conseguissem levantar a tampa. Mas as pessoas já estavam a olhar para ele. Ele sentia-o. Estava tão perto de se safar...
Quando o caixão se abriu, ele tentou mostrar-se tão surpreendido e chocado como toda a gente. E, no início, parecia que as pessoas estavam a acreditar nele e que ele se estava a safar. A polícia foi chamada e o padre foi para casa. Mas não demorou muito e, logo na manhã seguinte, a polícia apareceu em casa dele
Encontraram todas as provas de que necessitavam e ele foi preso nesse preciso momento. O padre nem sequer pôde protestar. Tudo o que podia fazer era amaldiçoar aquele maldito cão que não deixava o caixão em paz...
Mas o que é que o padre tinha feito? O que é que todos viram quando abriram o caixão e porque é que o cão não parava de ladrar para ele?
O padre repara que os assistentes ao funeral começam a ficar cada vez mais irritados com o ladrar do cão. Queriam despedir-se da sua querida amiga, mulher, mãe e avó Maria em paz. E deviam ter todo o direito de o fazer. Mas o maldito cão não se calava.
O cão ainda estava atrás da vedação, um pouco afastado. Mas toda a gente conseguia ouvir o animal em alto e bom som. A certa altura, o padre ficou farto e os convidados também. Por isso, dirigiu-se para a vedação. Tinha trazido um pau que tencionava usar para afugentar o cão
O animal não era muito grande, por isso, mesmo que se tornasse agressivo, ele seria capaz de o vencer facilmente. O padre esperava que o animal fugisse quando ele atravessou a porta da cerca enquanto batia com o pau no chão algumas vezes. Mas o padre enganou-se redondamente nesta avaliação.
No momento em que abriu a porta da cerca, o cão começou subitamente a correr a uma velocidade incrível e, antes que o padre se apercebesse, o animal tinha-lhe escapado pelas pernas. Quando se virou, ouviu os gritos de alguns dos assistentes ao funeral. O cão dirige-se para o caixão a grande velocidade. O padre só podia assistir horrorizado...
Não fazia ideia do que o animal tencionava fazer, mas era evidente que não havia maneira de o impedir. O padre só esperava que ele não tentasse danificar ou abrir o caixão. Ele achava que o cão não seria capaz de o fazer, mas mesmo assim tinha muito medo que o seu segredo fosse exposto. Esse medo só o abandonaria quando o caixão fosse enterrado a dois metros de profundidade
Mas, para alívio do padre, o cão parou mesmo diante do caixão. Até conseguiu ouvir os presentes a suspirar de alívio. No entanto, o cão não parou de ladrar. Na verdade, parecia estar a aumentar a intensidade. Estava a ladrar como se a sua vida dependesse disso e o seu alvo era claramente o caixão. No início, ninguém parecia entender
Nesta altura, o padre já se tinha dirigido novamente para o funeral e pediu a dois dos homens mais fortes que o ajudassem a tentar tirar o cão dali. É claro que eles concordaram. Mas, pouco antes de começarem a lutar com o animal, uma das convidadas que se encontrava nas traseiras falou de repente. Ela disse-lhes que reconhecia o cão
Agora as pessoas estavam a ficar realmente interessadas e curiosas. Se ela conhecia este cão, será que Maria também conhecia o animal? Estaria ele aqui para se despedir ou algo do género? Seja qual for o caso, se as pessoas estivessem a prestar atenção ao padre, podiam ver que ele estava a ficar cada vez mais nervoso. Ele só queria que tudo isto fosse resolvido